terça-feira, 30 de julho de 2013

Depressão: de pai para filho



Por mais que muitas pessoas ainda se mostrem resistentes e incrédulas quando o assunto é depressão, essa doença é uma realidade e não está limitada apenas ao mundo dos adultos, meninos e meninas ao longo da infância ou da adolescência, por vezes, já têm de enfrentar esse mal. E o pior: com altos índices de reincidência depois das primeiras manifestações.

O mais impressionante, no entanto, é o que revelam dois recentes estudos americanos, um da Universidade de Vanderbilt e outro do Johns Hopkins Children’s Center. Eles mostram que filhos de pais depressivos ou com desordens de ansiedade são até sete vezes mais suscetíveis do que outras crianças a apresentar esse tipo de transtorno. Felizmente, também de acordo com as duas pesquisas, dá para interromper o ciclo desses distúrbios psicológicos de forma precoce.

“Esses problemas, que incluem a síndrome do pânico e as fobias, resultam de uma combinação entre predisposição genética e fatores ambientais”, resume a psiquiatra infantil Ana Kleinman, coordenadora do Programa de Transtornos do Humor da Infância e Adolescência (Proman) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Pais depressivos ou ansiosos, além dos genes que transmitem aos filhos, podem ter maior dificuldade para dar a atenção de que a moçada precisa”, acredita.

A falta de paciência, a agressividade e a indiferença dos adultos podem gerar uma sensação de abandono emocional nos jovens. E, para complicar tudo, essa turma teme ver o pai ou a mãe reagir mal diante de suas necessidades. No consultório de Kleinman, por exemplo, a cena é relativamente comum: ao perguntar a seus jovens pacientes se acham que a vida se passa em uma tela de TV em preto e branco, em geral a médica ouve respostas que refletem angústias e perturbações atípicas da faixa etária.

O mal-estar em uma idade precoce, obviamente, causa culpa nos pais. Mas é preciso esquivar-se desse sentimento. Adultos também são vítimas das mazelas emocionais. “Muitos nos procuram porque seus filhos não estão bem e depois descobrimos que eles precisam de ajuda tanto quanto os jovens”, confirma a psiquiatra Ana Kleinman. O psicólogo Roberto Banaco, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, vai além: “O risco de insucesso é grande quando só a criança recebe terapia”.

Vale lembrar que existem outros fatores para o surgimento da depressão em garotos e garotas, como preconceitos e gozações na escola. O certo é que os transtornos psíquicos sempre desencadeiam algum prejuízo. “Por isso, qualquer atitude que caracterize uma tentativa do jovem de se afastar das coisas que ele gostava de fazer ou sempre fez merece ser investigada”, explica Roberto Banaco.

Nessa escalada, é necessário contar com a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento analítico ou medicamentoso — ambos têm a mesma eficácia, segundo os resultados de um estudo patrocinado pelo Instituto de Saúde Mental dos Estados Unidos — pode ser a corda que puxará toda a família do fundo do poço rumo ao alto-astral. Fonte: blogdasaude.com.br

domingo, 14 de julho de 2013

Estresse Ocupacional, como evitar?




Conciliar trabalho e vida pessoal tem sido o grande desafio do mundo moderno. Muitas pessoas têm pouco tempo para atender as demandas, obrigações e a vida pessoal, por isso se inquietam em não conseguir dar atenção à família, lazer e saúde. A maioria das pessoas trabalha, em média, oito horas por dia. Em alguns casos, as atividades executadas podem causar um estado de estresse extremo, é quando o corpo começa a dar sinais.

Formas de combater o estresse:

Alimentação saudável: frutas, legumes, verduras e carnes são uma boa forma de manutenção da saúde. Sistema imunológico forte diminui o desgaste que o estresse causa;

Evite maus hábitos: o fumo leva ao organismo inúmeras toxinas que afetam negativamente o corpo deixando-o debilitado;

Tenha um bom sono: horários mais regulares, em médio de oito horas de sono por noite, ajudam a deixar o organismo menos tenso;

Exercite-se: 30 minutos de caminhada libera um hormônio chamado endorfina que proporciona o bem-estar. Massagem, Yoga e técnicas de respiração também são bem-vindas;

Psicoterapia: é uma ferramenta que auxilia na elaboração dos conflitos, buscando o autoconhecimento e amadurecimento pessoal; ajuda a lidar com as crises e as fases da vida. Fonte: blogdasaude.com.br

"A saúde é conservada pelo conhecimento e observação do próprio corpo"