quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Esquizofrenia




O termo esquizofrenia foi cunhado pelo neurologista e psiquiatra suíço Eugen Bleuler (1857 – 1939), derivado do grego Schizo ("dividir") e Phrenes (termo que poderia ser traduzido como “mente”), denota a ruptura entre pensamento, emoção e comportamento que acomete os pacientes portadores deste quadro.

Trata-se de uma patologia psiquiátrica grave, de característica crônica e polimórfica, cujas primeiras manifestações costumam aparecer no final da adolescência e início da idade adulta. Os sintomas mais comumente associados a este quadro podem ser divididos em duas classes principais, os sintomas positivos e os sintomas negativos

O primeiro grupo abrange manifestações tais como os delírios (crenças inflexíveis que não possuem embasamento na realidade – por exemplo, um paciente que acredita que seus vizinhos o estão vigiando constantemente sem que exista nenhum indício deste fato), alucinações (perturbações sensoriais – por exemplo, um paciente que enxerga vultos ameaçadores ou ouve vozes que conversam entre elas, comentam seus atos ou que lhe dão ordens), desorganização do comportamento (por exemplo, despir-se em público, perambular sem rumo, recolher objetos na rua, etc.), perda da coerência do pensamento, agitação psicomotora, entre outros. 

O segundo grupo, dos sintomas negativos, inclui os aspectos mais insidiosos da doença, os quais levam a uma lenta degeneração do paciente, e geralmente estão presentes mesmo quando os sintomas positivos estão remitidos. Este grupo abrange o embotamento afetivo (o paciente perde progressivamente a capacidade de expressar emoções), o isolamento social, a diminuição da iniciativa e prejuízos cognitivos em geral (como por exemplo, dificuldades para aprender novas habilidades, dificuldade de raciocínio e déficits de memória).

O manejo da esquizofrenia é difícil, não apenas devido à gravidade dos sintomas, mas também devido à dificuldade de promover a aderência do paciente e de seus familiares. Os principais medicamentos utilizados são os antipsicóticos, como o Haloperidol, a Clorpromazina, a Risperidona, a Olanzapina, dentre muitos outros atualmente disponíveis no mercado. Outras medicações que freqüentemente são utilizadas incluem os benzodiazepínicos, os antiparkinsonianos (ambos utilizados para tratar os efeitos colaterais do antipsicóticos), os estabilizadores de humor e os antidepressivos. Abordagens não farmacológicas do tratamento, tais como certas modalidades de psicoterapia e a terapia ocupacional são ferramentas importantes para auxiliar o paciente a contornar certas limitações impostas pela doença e facilitar sua reinserção na sociedade.

Devido ao curso crônico da doença, marcado por episódios de exacerbação dos sintomas positivos e piora progressiva dos sintomas negativos, os pacientes portadores desta patologia necessitam de tratamento constante e não raro intensivo, a fim de controlar as crises e minimizar as perdas causadas pela doença. Para tanto, é necessário que o paciente disponha de suporte de seus familiares e do auxilio de profissionais capacitados a lidar com a complexidade de seu caso.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Raiva! Você sabe expressá-la?


* Por: Viviane Lajter Segal

O nosso dia a dia é repleto de situações capazes de nos afetar emocionalmente. Podem nos comover, nos deixar alegres ou tristes e também nos deixar com raiva. A raiva é um sentimento natural em todos os seres humanos, mas a forma como cada um lida com ela varia muito. Há pessoas que possuem extrema dificuldade de se posicionar em um momento de conflito e de expressar para o outro a sua insatisfação.

A maioria das pessoas acredita que expressar a raiva significa perder o controle. Não é verdade. Conseguir demonstrá-la não significa que precisemos brigar, ofender ou sermos violentos, mas que possamos verbalizar ao outro o nosso desconforto. É importante reconhecer essa emoção e saber expô-la para quem a provocou.

E se eu me calar?

A dificuldade de expor ou até mesmo de reconhecer a nossa insatisfação gera uma tensão interna que tende a se acumular, uma vez que não permitimos que ela seja dissipada. Esse processo pode gerar diversos problemas futuros para quem se cala.

Um desses problemas, que é bastante comum, é o surgimento de sintomas psicossomáticos. Ou seja, quando não conseguimos esvaziar esse desconforto interno, o nosso corpo reage. Os sintomas mais corriqueiros são os gastrointestinais (gastrite, úlcera, diarreia…), doenças de pele e pressão alta.

Outro problema importante é que quando há um excesso desses sentimentos para si, provavelmente chegará um momento em que essa raiva será insuportável e haverá uma explosão que, consequentemente, será desproporcional àquilo que a desencadeou. Sérias brigas, mágoas e até mesmo rompimentos podem decorrer desse descontrole. Situações muitas vezes sem volta e que geram arrependimentos futuros.

Frequentemente evitamos o confronto com alguém por várias razões que variam entre o medo do embate, insegurança, receio de magoar o outro e medo de ser rejeitado.

Como é possível lidar com essa dificuldade?

O primeiro passo é olhar para si e refletir qual foi o verdadeiro motivo para tamanha raiva. Será que foi a atitude de alguém ou foi a forma como essa atitude refletiu em algum ponto sensível seu? Quando percebemos que temos motivo para estarmos desconfortáveis com uma determinada pessoa é importante seguir em frente e expressar esses sentimentos. Conseguir verbalizar aquilo que sentimos sem medo da rejeição é um importante aprendizado e crescimento pessoal.

Portanto, pare, reflita e se pergunte o que te incomodou tanto na atitude do outro! Qual é a melhor forma de expor a sua raiva? Conseguir expressar suas opiniões e sentimentos promove um forte alívio, pois dissipa toda a tensão e angústia acumuladas. Esse alívio se reflete diretamente no seu bem estar e na sua auto estima. Você se sentirá cada vez mais seguro para seguir adiante e viver mais honestamente as suas relações.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Sol & Lua



"Ouvi, a lua chamando
O sol que brilhando
Estava por vir
O sol, que de amores queimava
Impaciente esperava
A lua surgir
Os dois, que de amores morriam
Jamais conseguiram
Um dia se unir
O sol, por medo da noite
A lua, por medo da dor
O sol, por medo que o fogo
Na lua, queimasse o amor"     25/03/2009

terça-feira, 30 de julho de 2013

Depressão: de pai para filho



Por mais que muitas pessoas ainda se mostrem resistentes e incrédulas quando o assunto é depressão, essa doença é uma realidade e não está limitada apenas ao mundo dos adultos, meninos e meninas ao longo da infância ou da adolescência, por vezes, já têm de enfrentar esse mal. E o pior: com altos índices de reincidência depois das primeiras manifestações.

O mais impressionante, no entanto, é o que revelam dois recentes estudos americanos, um da Universidade de Vanderbilt e outro do Johns Hopkins Children’s Center. Eles mostram que filhos de pais depressivos ou com desordens de ansiedade são até sete vezes mais suscetíveis do que outras crianças a apresentar esse tipo de transtorno. Felizmente, também de acordo com as duas pesquisas, dá para interromper o ciclo desses distúrbios psicológicos de forma precoce.

“Esses problemas, que incluem a síndrome do pânico e as fobias, resultam de uma combinação entre predisposição genética e fatores ambientais”, resume a psiquiatra infantil Ana Kleinman, coordenadora do Programa de Transtornos do Humor da Infância e Adolescência (Proman) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Pais depressivos ou ansiosos, além dos genes que transmitem aos filhos, podem ter maior dificuldade para dar a atenção de que a moçada precisa”, acredita.

A falta de paciência, a agressividade e a indiferença dos adultos podem gerar uma sensação de abandono emocional nos jovens. E, para complicar tudo, essa turma teme ver o pai ou a mãe reagir mal diante de suas necessidades. No consultório de Kleinman, por exemplo, a cena é relativamente comum: ao perguntar a seus jovens pacientes se acham que a vida se passa em uma tela de TV em preto e branco, em geral a médica ouve respostas que refletem angústias e perturbações atípicas da faixa etária.

O mal-estar em uma idade precoce, obviamente, causa culpa nos pais. Mas é preciso esquivar-se desse sentimento. Adultos também são vítimas das mazelas emocionais. “Muitos nos procuram porque seus filhos não estão bem e depois descobrimos que eles precisam de ajuda tanto quanto os jovens”, confirma a psiquiatra Ana Kleinman. O psicólogo Roberto Banaco, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, vai além: “O risco de insucesso é grande quando só a criança recebe terapia”.

Vale lembrar que existem outros fatores para o surgimento da depressão em garotos e garotas, como preconceitos e gozações na escola. O certo é que os transtornos psíquicos sempre desencadeiam algum prejuízo. “Por isso, qualquer atitude que caracterize uma tentativa do jovem de se afastar das coisas que ele gostava de fazer ou sempre fez merece ser investigada”, explica Roberto Banaco.

Nessa escalada, é necessário contar com a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento analítico ou medicamentoso — ambos têm a mesma eficácia, segundo os resultados de um estudo patrocinado pelo Instituto de Saúde Mental dos Estados Unidos — pode ser a corda que puxará toda a família do fundo do poço rumo ao alto-astral. Fonte: blogdasaude.com.br

domingo, 14 de julho de 2013

Estresse Ocupacional, como evitar?




Conciliar trabalho e vida pessoal tem sido o grande desafio do mundo moderno. Muitas pessoas têm pouco tempo para atender as demandas, obrigações e a vida pessoal, por isso se inquietam em não conseguir dar atenção à família, lazer e saúde. A maioria das pessoas trabalha, em média, oito horas por dia. Em alguns casos, as atividades executadas podem causar um estado de estresse extremo, é quando o corpo começa a dar sinais.

Formas de combater o estresse:

Alimentação saudável: frutas, legumes, verduras e carnes são uma boa forma de manutenção da saúde. Sistema imunológico forte diminui o desgaste que o estresse causa;

Evite maus hábitos: o fumo leva ao organismo inúmeras toxinas que afetam negativamente o corpo deixando-o debilitado;

Tenha um bom sono: horários mais regulares, em médio de oito horas de sono por noite, ajudam a deixar o organismo menos tenso;

Exercite-se: 30 minutos de caminhada libera um hormônio chamado endorfina que proporciona o bem-estar. Massagem, Yoga e técnicas de respiração também são bem-vindas;

Psicoterapia: é uma ferramenta que auxilia na elaboração dos conflitos, buscando o autoconhecimento e amadurecimento pessoal; ajuda a lidar com as crises e as fases da vida. Fonte: blogdasaude.com.br

"A saúde é conservada pelo conhecimento e observação do próprio corpo"

sábado, 29 de junho de 2013

Em nome da razão (1979)



"Em nome da razão", o filme símbolo da reforma psiquiátrica brasileira, finalmente está disponível na internet. Comandado pelo grande diretor mineiro Helvécio Ratton (o mesmo de Uma onda no ar, Menino Maluquinho e Batismo de sangue), o filme trouxe à tona (na época), pela primeira vez em imagens cinematográficas, os horrores cometidos, em nome da razão e da ciência, no interior do Hospital Colônia de Barbacena.

O filme se desenvolve a partir das enfermarias e pátios internos, vasculha os corredores, as celas fortes, contrasta a miséria humana e a sofisticação do projeto arquitetônico do manicômio inaugurado, com pompas e honras, em 1904. O som que se capturou foi estritamente o produzido localmente: gritos, lamúrias e relatos impressionantes acerca do cotidiano e das histórias de vida dos que ali resistiam. O foco captura e projeta a fala e expressão dos internos, eventualmente intercaladas pelo depoimento do administrador do hospital acerca das dificuldades de gestão de corpos e subjetividades. Não se escuta a fala dos psiquiatras. 

Intencionalmente, o diretor ultrapassa a via da responsabilização da equipe técnica e profissional, revelando uma leitura mais desafiante: trata-se de revelar a instituição e seus amplos compromissos com a sociedade que rechaça a loucura e a condena à clausura e à mortificação". Exibido pela primeira vez no III Congresso Mineiro de Psiquiatria, em 1979, "Em nome da razão" chocou a platéia e contribuiu de forma significativa para o fortalecimento do nascente Movimento Antimanicomial brasileiro. Posteriormente, o filme foi exibido em festivais, ganhando diversos prêmios nacionais e internacionais. E desde então circulou, como uma joia rara, pelos grupos de saúde mental do país. Até, finalmente, cair no Youtube. Imperdível, assistam:

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O lado mais triste da solidão




Quem pensa que a falta de vínculos sociais e afetivos é um drama com repercussões restritas às emoções se engana. A ciência alerta, agora, que a solidão pode até mesmo nos provocar doenças — e não apenas psíquicas. Uma leva de pesquisas recentes mostra que os avessos à família e aos amigos têm tanta tendência a ficar enfermos quanto os fumantes ou sedentários convictos. Há indícios também de que os solitários estariam na linha de frente dos problemas de fundo inflamatório, caso de artrites e doenças cardiovasculares.

Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato com outros indivíduos”, raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho. Já a turma que vive afastada do mundo, menos exposta a esse tipo de micróbio, acaba apresentando um sistema imune que não tem tanta necessidade de enfrentá-lo. Em tudo na vida, porém, há uma compensação. Nessa gente, as defesas passam a se concentrar nas bactérias, o que gera uma reação inflamatória recorrente — e nem sempre bem-vinda, já que inflamação demais abre alas a descompassos em diversas áreas do corpo.

É claro que nem todo solitário está fadado a cair de cama. O perigo surge quando a sensação de isolamento é constante e isso, inclusive, independe de ter ou não uma companhia. “A partir do momento em que a solidão começa a interferir no comportamento e no estilo de vida, ela se torna patológica”, afirma a psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do Setor de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo.

A questão é que o bem-estar físico e mental está interligado. O desarranjo de um lado não raro desestabiliza o outro. Os indivíduos reclusos apresentam maior tendência à depressão, algo que repercute nos hormônios e nas defesas. “Essa condição está associada a quedas imunológicas, pressão alta, perda de sono e alcoolismo. Por isso, é um fator de risco comparável ao cigarro e à obesidade”, acusa o psicólogo John Cacioppo, especialista em neurociência social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Mas, calma, tantas evidências não significam que quem prefere viver mais só tenha que sair às ruas caçando companhia. Os estudiosos advogam que nem toda solidão é prejudicial. Não há problema algum se ela é fruto de uma escolha consciente, ou seja, quando nos afastamos do grupo para descansar, ler, refletir… situações que são até prestativas, especialmente antes de tomar uma decisão. O perigo, vale frisar, é perder o controle e deixar-se levar pela clausura absoluta, evitando inclusive os entes próximos. De qualquer forma, mais importante do que a quantidade é a qualidade dos relacionamentos que construímos ao longo da vida. E, se você estiver satisfeito com eles, pode se dar ao luxo de conceder um espaço na agenda para si mesmo — e só para si mesmo.

Vida longa e acompanhada
Manter uma rede de relacionamentos ajuda a espantar doenças que aparecem com o avançar da idade, como o Alzheimer. É que o contato social garante uma cabeça mais ativa. “Com o tempo, muita gente tem menos necessidade de usar o cérebro e as ligações entre os neurônios enfraquecem. Os vínculos afetivos auxiliam a conservar essas conexões”, diz o psiquiatra Paulo Inecco, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

PARA DOMAR A SOLIDÃO
- Cuide dos seus pensamentos: se você se sente bem permanecendo um tempo sozinho, não foque em problemas, mas em assuntos positivos.
- Gerencie seu tempo: apesar da correria, é importante manter um momento para os amigos e a família e para cuidar de si mesmo.
- Abra o leque de relacionamentos: permita-se conhecer novas pessoas e controle a ansiedade para evitar possíveis decepções. Fonte:blogdasaude.com.br

domingo, 23 de junho de 2013

Em sua cidade tem isso????









Itaqui -  Menos habitantes, mais opções.... assim é a vida... fui generoso com as fotos e poupei os "entreveiros" (multidão), e olha que tinha gente... Como foi sua cidade nas festividades?????????? Opções para crianças???

terça-feira, 18 de junho de 2013

Santiago se mobiliza



No próximo dia 20, uma quinta-feira, acontecerá em Santiago uma manifestação que leva o nome de "Santiago em Movimento - pelo Direito à cidade. A caminhada sairá de frente da Estação do Conhecimento às 18h e reunirá todos aqueles que queiram lutar por melhorias em diversos setores da sociedade.

Aprovado projeto da "Cura Gay"


                                                                            Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Com poucos manifestantes presentes, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados conseguiu aprovar nesta terça-feira o projeto de decreto legislativo que trata da "cura gay". Desde que o presidente da comissão, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), foi indicado para ao colegiado, a CDH se tornou palco de manifestação entre ativistas pelos direitos humanos e pastores evangélicos apoiadores de Feliciano.

O que se viu hoje na comissão, no entanto, sequer lembra os dias de ocupação do plenário do colegiado, em que manifestantes chegaram a ser detidos e impedidos de entrar na sala onde ocorriam as reuniões da CDH. Antes, os ativistas gritavam palavras de ordem e chegavam a atrapalhar os trabalhos. Hoje, apenas cerca de 10 manifestantes seguravam cartazes e aplaudiam o deputado Simplício Araújo (PPS-MA), único a discursar contra o projeto da "cura gay".

A proposta altera uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e suspende a vigência desse documento, que proíbe psicólogos de atuarem para mudar a orientação sexual de pacientes e considerar a homossexualidade como doença. Há quase 30 anos a homossexualidade foi excluída da Classificação Internacional das Doenças. Em seu relatório, Anderson Ferreira defendeu que a orientação do conselho impede que homossexuais "mudem" sua orientação com a ajuda de um profissional.

"Não existe tratamento porque isso não é doença. O que temos que tratar é a corrupção, a cara de pau de alguns políticos. Gostaria que tivessem a mesma possibilidade os profissionais de psicologia de tratar alguns distúrbios de comportamento do ser humano. Não é a homossexualidade um dos distúrbios que prejudica a família. O que prejudica a família é a corrupção, a forma como a classe política está se comportando. Este projeto é inconstitucional. Apenas o poder judiciário pode questionar uma decisão de qualquer conselho de qualquer profissão", criticou Araújo. Feliciano, no entanto, alegou que a CDH apenas analisou o mérito da questão. A constitucionalidade do projeto será avaliada ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O projeto também passará pela Comissão de Seguridade Social da Câmara.

O deputado Anderson Ferreira (PR-PE), relator da matéria na CDH, alegou que há jurisprudência que considera inconstitucional qualquer resolução de conselho profissional que limita o exercício da profissão. "Essa resolução cerceia a independência e liberdade dos profissionais e o direito da pessoa de procurar um psicólogo e de receber orientação. É direito do paciente procurar atendimento que satisfaça seus anseios. O projeto de decreto legislativo garante o direito ao homossexual a mudar sua orientação sexual e ser acolhido por um profissional", afirmou o relator durante a leitura do seu parecer, que pede a aprovação da matéria.

Ferreira alegou que a suspensão dos efeitos da resolução terá efeito somente até que haja uma decisão judicial que determine se psicólogos devem ou não ajudar pacientes a "deixarem" a homossexualidade. Em resposta, o CFP afirmou que os psicólogos estão proibidos de tratar a homossexualidade como doença.

"Estão, sim, proibidos os psicólogos de exercerem qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, e adotarem ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. (...) A norma orienta os profissionais da psicologia a não se pronunciar e nem participar de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica", defendeu o conselho representativo dos psicólogos em nota.  Fonte: terra.com.br

sábado, 15 de junho de 2013

O que significa a vaia que Dilma levou



Alguma surpresa na vaia que Dilma levou na estreia do Brasil na Copa das Confederações? Nenhuma.

Os recentes protestos país afora mostram que os brasileiros vivem um outono do descontentamento. Estão desencantados com a política de um modo geral. Não respeitam o modo como as coisas são feitas no universo dos partidos. E como estranhar quando eles vêem fotos de Lula e Haddad com Maluf, ou Serra com Silas Malafaia, ou lêem falas de Marina favoráveis a Feliciano?

Também não anima nada ver a forma como Dilma trata os índios. Nunca tem tempo para eles, mas se encontra com ruralistas com irritante frequência. E sem falar nos eternos sócios do poder, como Sarney.

As palestras milionárias de Lula — para não falar no lobby ‘patriótico’ de empreiteiras brasileiras para ganhar negócios na África — também não elevam a taxa de popularidade dos políticos.

Há um enorme cansaço com a política convencional, e não apenas no Brasil.

Na Itália, um comediante, Beppe Grillo, obteve uma votação extraordinária renegando a política tradicional.

Na Islândia, um humorista se elegeu prefeito da capital Reiquijavique tendo na plataforma itens como garantir toalhas de banho gratuitas nos banhos de piscina.

A ojeriza planetária à política e aos políticos que estão aí é uma disciplina que já vem sendo estudada por especialistas.

As vaias de Dilma se enquadram nesse desencanto geral.

Em termos eleitorais, isso significa pouco, apesar da vibração dos conservadores brasileiros: nenhum dos rivais de Dilma teria escapado dos apupos.

Aécio, por exemplo, teria provavelmente ouvido vaias ainda mais demoradas.

Verdade que Dilma poderia ter evitado ir ao estádio fatídico. O estado de espírito dos brasileiros não está para aplausos a políticos.

A Copa das Confederações foi cercada de denúncias de remoções forçadas de gente pobre que, como os índios, não tem quem a defenda — nem um governo pretensamente popular.

Estádio cheio, câmaras transmitindo a cerimônia de abertura para o mundo todo: Dilma poderia ter contornado uma situação de alto risco.

Ela não merecia ser socorrida por Sepp Blatter, o controvertido presidente da Fifa. “Cadê o respeito e o fair play?”, perguntou Blatter.

As vaias aumentaram de tom com a tentativa de sabão coletivo de um estrangeiro petulante ligado a João Havelange.

Mas, ainda que Dilma tivesse prudentemente descartado um compromisso que poderia expô-la a um embaraço internacional, os fatos não mudariam.

Os brasileiros estão descrentes de seus políticos. Há uma desconexão entre as duas partes.

Os vinte centavos apenas deixaram isso claro.

Evocar 1964 com protestos arquiconservadores estimulados pelos golpistas daqueles dias é tolice. Os protestos que varrem o Brasil são, ao contrário de então, essencialmente anticonservadores.

Aqueles entre os políticos que entenderem a mensagem e buscarem respostas tenderão a se dar bem no futuro.

Os que acharem que o povo é que está errado, bem, a lata de lixo está aí para eles. Fonte: diariodocentrodomundo.com.br

Estamos de volta!!!




Depois de um longo tempo afastado deste espaço, estamos retomando as atividades. Um blog com mais de 30,000 acessos não pode cair no esquecimento assim, da noite para o dia. Muita coisa mudou, a filha nasceu, a família aumentou, e agora me arrisco em uma nova e encantadora cidade: Itaqui. "Idaqui" vamos nos comunicando, seja na crítica, elogio ou simplesmente no "espalho" da notícia. 
Saudades amigos...

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ei você aí que adora um refrigerante!


Comercial interessante sobre o consumo excessivo de açúcar e os males que esse hábito traz para a saúde, como obesidade, diabetes e doenças do coração.  Você sabia que cada 600 ml de refrigerante equivale  há 16 sachês  de açúcar? Pois é. Fica a dica, e ela vale para mim também.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Como estimular as inteligências do seu filho?





Para a maioria das pessoas, gênio é quem vai bem em matemática ou sabe decorar as capitais de centenas de países. Só que ter essas habilidades não é a única forma de demonstrar inteligência.  Insatisfeito com essa noção limitada de saber, foi realizado um grande estudo sobre as capacidades mentais das pessoas e  identificado nove tipos de inteligência.

“Nossa inteligência se manifesta na comida que preparamos, na maneira como educamos nossos filhos, até em como mantemos a casa em ordem mesmo trabalhando fora”. Cada um nasce com uma combinação específica de talentos, que podemos exercitar ou não.

DESCUBRA OS 9 TIPOS DE INTELIGÊNCIA QUE EXISTEM

Lógico-matemática
O que é? Capacidade de trabalhar com símbolos abstratos, como números e formas geométricas. Trata-se da principal base para os testes de QI, por isso, muitas pessoas dizem que gênio é quem sabe fazer complicadas contas de cabeça.
Quem se dá bem? Cientistas, contadores, advogados, matemáticos e programadores de computador.

Linguística
O que é? Ter o domínio da linguagem, seja ela falada ou escrita, e do significado das palavras. Quem tem esse tipo de inteligência se comunica muito bem.
Quem se dá bem? Poetas, oradores, jornalistas, escritores, novelistas, comediantes e diretores de teatro.

Musical
O que é? Habilidade para escutar, diferenciar e executar padrões musicais, seja compondo uma música, cantando ou tocando algum instrumento. É comum percebermos isso quando alguém toca “de ouvido”, mas essa não é a única forma de demonstrar esse tipo de inteligência.
Quem se dá bem? Músicos, cantores, maestros e compositores.

Espacial
O que é? Facilidade de compreender o mundo visual, permitindo criar coisas que não existem, como prédios, objetos, desenhos ou obras de arte, por exemplo.
Quem se dá bem? Arquitetos, escultores, engenheiros, cirurgiões plásticos, fotógrafos e desenhistas.

Corporal-cinestésica
O que é? Capacidade de usar o corpo num esporte ou para expressar emoção.
Quem se dá bem? Atores, atletas, mímicos, dançarinos, artistas de circo.

Intrapessoal
O que é? Habilidade de conhecer a si próprio aliada a uma grande capacidade de intuição (o famoso “sexto sentido”).
Quem se dá bem? Filósofos, psicólogos e conselheiros espirituais.

Interpessoal
O que é? Facilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros, além de atuar em grupo.
Quem se dá bem? Políticos, professores e líderes religiosos.

Naturalista
O que é? Extrema sensibilidade para compreender e organizar de maneira harmônica vários objetos, fenômenos e padrões da natureza.
Quem se dá bem? Jardineiros, arquitetos e paisagistas.

Existencial
O que é? Essa inteligência ainda está sob investigação dos especialistas. Na teoria, ela abrange a capacidade de uma pessoa refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência humana.
Quem se daria bem? Líderes espirituais e pensadores filosóficos.


DEIXE O CÉREBRO DO SEU FILHO AFIADO

Veja como estimular as inteligências de seu filho para que ele se torne um adulto muito mais feliz e criativo.
Ofereça a seus filhos a oportunidade de:

· Contar histórias
· Desenhar e pintar
· Cantar e ouvir música
· Dançar
· Jogar bola ou nadar
· Ler (vale tudo! Gibis, rótulos de embalagem, e livros, claro)
· Brincar com bloquinhos de montar de vários tamanhos
· Aprender a negociar
· Escrever (por e-mail, à mão, com letra de forma ou não)
· Ajudar a preparar uma refeição (com a supervisão de um adulto)
· Ganhar e administrar a mesada
· Consolar alguém que está triste
· Oferecer os cuidados básicos a um bichinho de estimação

O importante é estar atento as reações dos pequeninos, pois estes, ainda não sabem controlá-las e nos dão um forte indicativo de quais talentos os são mais peculiares....

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Papai Noel Elitista... Não! Rancoroso...




Ano passado, erroneamente, achei Papai Noel Elitista, que burrada a minha... Falei demais, sabendo de menos. Fui crucificado por alguns educados, exceções,  com maestria. Por outros,  nem me aquentou o ouvido, "Dr. Rafael", de ilustres "mal" dizeres... Educação não se cobra...  Faz parte... Ora, fiquei sabendo que alguém , enfim, prestigiava este espaço...

Ofereci-me á voz, Papai Noel, em humildade vertente, para ser seu servo na empreitada seguinte, ou seja, Natal de 2012... Queria redimir-me, ajudai-vós... ora tão questionador (?) de meus serviços..

Humildade voz faltou Papai Noel fajuto...

E ao sr. R., que faça um levantamento de quem, realmente ajuda pessoas, e não se põe atrás de uma máscara uma vez por ano...

Feliz 2013 a todos... ou nem todos, não papai???!!!!

Quero que o mundo acabe!




Quero que o mundo se acabe! Isso mesmo! Que se acabe tudo! 
Quantos mundos podemos suportar? Mundos ingratos, insanos...
Quero que se acabe o mundo das drogas, pois "no me gusta" ver famílias despedaçadas...
Quero que se acabe o mundo de hipocrisia, pois hipócritas sois vós... pense!!!!!
Que se acabe a porra do consumismo, mas não a qualquer "preço"...
Que acabe o mundinho da opressão. Que? Não posso?
Que se... que se... Que se, não se, que seja de uma vez....
Acabe logo mundo velho, porque deste, já me despedi a tempos...
Feliz Mundo Novo a todos....