sexta-feira, 29 de abril de 2011

As 10 fobias mais estranhas do planeta...

1. Caligenefobia
Medo de quê - Mulheres bonitas
Também conhecido por venustrafobia, esse é o pavor sentido por alguns homens quando têm que interagir com - ui, que meda! - uma mulher bonita! Os caras sentem falta de ar, arritmia e muitos até vomitam. O bizarro terror de beldades é tamanho que alguns sujeitos até abandonam o emprego se tiver alguma gata no trabalho. Como forma de tratamento, o "coitado" é exposto a fotos e vídeos de mulheres bonitas, como Gisele Bündchen. Depois, ainda precisa encarar umas gatas em carne e osso. Ô problemão...


2. Filemafobia
Medo de quê - Beijar
Não há Cupido que ajude. Para quem tem filemafobia, um simples beijo é sinônimo de pesadelo. A pessoa sente enjoos e fica com a boca seca e as mãos trêmulas. Em casos mais graves, chega a ter um ataque de pânico. Não rola nem beijo na bochecha a amigos e familiares. Para os estudiosos, esse transtorno está ligado a outro, a filofobia, o medo de se apaixonar. Ele também é fruto do temor de possíveis ações subsequentes ao beijo, como fazer sexo.


3. Automatonofobia
Medo de quê - Autômatos e bonecos de cera
Autômatos, como bonecos de ventríloquo, são artefatos que simulam ações humanas. Mas não para pessoas que têm automatonofobia. Para elas, inocentes bonequinhos de parque de diversões são verdadeiros monstros. A visão de algo que imita seres humanos causa tremedeiras, choro e paralisia. O "machão" Hugh Jackman, o Wolverine de X-Men, já admitiu morrer de medo do Chuckie, o brinquedo "assassino". Só não contem isso para o Prof. Xavier!


4. Lachanofobia
Medo de quê - Vegetais
Cenouras, amoras, abobrinhas. Vegetais "assassinos" como esses são os algozes de quem tem lachanofobia. A forma incomoda, a cor não agrada, a textura causa aversão e o cheiro, náuseas. Em geral, a pessoa tem medo de algum vegetal em particular. Um jovem americano, por exemplo, tinha pavor de pêssegos. Certo dia, ao entrar no chuveiro da casa da namorada e ver a imagem da fruta no rótulo de um xampu, deu o maior chilique e saiu correndo da casa...


5. Onfalofobia
Medo de quê - Umbigos
Nunca encoste no umbigo de quem sofre de onfalofobia, pois o cara pode ter o maior ataque nervoso. Na verdade, essas pessoas também ficam nervosas só de ver um umbigo. Quando a coisa rola com mulheres grávidas, é ainda pior. É que elas têm o maior pavor de que seu umbigo cresça demais ou fique com o formato conhecido como couve-flor. Algumas mães chegam a tapar o umbigo dos bebês com curativos para não ver a "criatura".


6. Hipopotomonstrosesquipedaliofobia
Medo de quê - Palavras grandes
O próprio nome desta fobia - o palavrão gigante acima - já obriga quem sofre do distúrbio a confrontar seu medo: um temor irracional de palavras longas ou de uso pouco comum, como termos técnicos e médicos (por exemplo, linfangioleiomiomatose). Elas também evitam mencionar palavras estranhas ao vocabulário coloquial. Segundo os especialistas, essa paúra surge do medo de pronunciar a palavra de forma incorreta e, por isso, cair no ridículo.


7. Eisoptrofobia
Medo de quê - Espelhos e de se olhar no espelho
Em geral, a eisoptrofobia, ou medo de espelhos, está ligada ao temor diante do sobrenatural. As pessoas temem ver no reflexo do espelho fantasmas e outros seres. Superstições ligadas a esse objeto (como a crença de que quebrar um espelho dá sete anos de azar) também ajudam a aumentar a paranoia. Até mesmo a própria imagem da pessoa pode causar terror por se tratar de algo "não humano". A atriz Pamela Anderson é uma das pessoas que preferem sacrificar a vaidade a encarar um "espelho, espelho mau".


8. Deipnofobia
Medo de quê - Jantar em família ou com amigos
Para as pessoas com deipnofobia, basta sentar à mesa para uma singela refeição e está pronto o cenário do terror: elas aprontam o maior suador, sentem falta de ar e são tomadas por uma sensação de impotência. É que elas enxergam um jantarzinho como uma terrível ameaça, que trará à tona conflitos emocionais não resolvidos. A britânica Karen Tate, por exemplo, sempre tem um ataque de pânico quando vai a um restaurante com amigos, e não vê a hora de sair do lugar. Poderia aproveitar para não pagar a conta!


9. Caetofobia
Medo de quê - Pelos e cabelos
O ator Tony Ramos e o guitarrista Slash são o maior pesadelo de quem tem caetofobia. É que eles morrem de medo de pessoas muito peludas ou com uma baita cabeleira. Em geral, os "caetofóbicos" cortam o cabelo bem curtinho ou até raspam a cabeça. Alguns chegam a contratar alguém só para lavar seu cabelo e não ter que tocar na "coisa peluda"! No outro extremo, estão as vítimas de falacrofobia, o temor de ficar careca - aliás, o que seria o paraíso para os "caetofóbicos"...


10. Bromidrofobia
Medo de quê - Odores do corpo
Ok, ninguém em sã consciência gosta de ter cecê ou chulé, cuidando da higiene pessoal para não exalar esses odores pelo corpo. Só que é quase impossível não rolar um bodunzinho ou outro de vez em quando, né? Pois é esse o pavor de quem sofre de bromidrofobia. Os "zé-limpinhos" tomam vários banhos por dia e, de tanta esfregação, chegam a ficar com a pele machucada. O medo de cheirar mal pode ser tão grande que muitos evitam qualquer atividade que gere transpiração.


E tu? Tem medo do quê????                                                     Fonte: Mundo Estranho

Menino prodígio - Era só o que faltava!!!


Baerke van der Meij, um holandês de 18 meses que se tornou estrela na internet graças ao talento como jogador, assinou nesta semana um "contrato simbólico" de 10 anos com o VVV-Venlo. "A posição de preferência do menino ainda não está determinada, mas podemos dizer que tem um bom pé direito e bons genes futebolísticos herdados do avô", disse um comunicado do clube.
O avô de Baerke van der Meij, um ex-jogador de futebol, descobriu os talentos do neto, que ficou famoso graças a um vídeo disponibilizado na internet.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Doenças Mentais mais comuns & Ajuda

Os transtornos mentais acometem, em algum momento da vida, ao menos 20% da população mundial. No Brasil, os cuidados com a saúde mental no sistema público sofreram uma reforma que começou há quase 20 anos e que procura evitar as internações em hospitais psiquiátricos, criando mecanismos de diagnóstico e tratamento mais amplos, com equipes multidisciplinares. Um dos exemplos da mudança é a criação dos Centros de Atenção Psicossocial, os Caps, implantados no Brasil em 1986 e que hoje já somam 1.620 em todo o país.

Apesar das mudanças, especialistas na área consideram a rede de atendimento público ainda insuficiente. Das 436 unidades básicas de saúde do município de São Paulo, por exemplo, 122 oferecem atendimento psiquiátrico, menos de 30%. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, nenhum hospital municipal faz atendimento ambulatorial psiquiátrico, como consultas agendadas, por exemplo, e apenas sete hospitais e três prontos-socorros de gestão municipal atendem emergências.

"O resultado disso é uma sobrecarga aos serviços dos hospitais-escola pela ineficiência do sistema ambulatorial das unidades básicas de saúde. Todos os dias pelo menos 10 pedidos de internação psiquiátrica não podem ser atendidos na cidade porque não há vagas", explica Valentim Gentil Filho, chefe do departamento de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, transtornos mentais são a segunda causa dos atendimentos de urgência. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de 2006 realizada no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Marília, no interior de São Paulo, mostrou que 16% dos pacientes atendidos apresentaram transtornos mentais e do comportamento.



Onde ir

Quando observado algum sintoma de depressão, ansiedade ou qualquer outro tipo de confusão mental, deve-se procurar uma unidade básica de saúde com atendimento psiquiátrico ou o ambulatório de psiquiatria de hospitais-escola como o Hospital das Clinicas, em São Paulo. Após uma avaliação, o paciente poderá ser encaminhado, dependendo do caso, para um hospital com atendimento psiquiátrico ou para um Caps.

A internação é reservada a casos graves. As residências terapêuticas são alternativas de moradia para pessoas internadas há anos em hospitais psiquiátricos. O programa 'De Volta Para Casa', criado pelo governo federal em 2003, oferece auxílio mensal de R$ 320 para os pacientes que receberam alta hospitalar após internação psiquiátrica.


Transtornos comuns


As doenças psiquiátricas mais comuns na população são a depressão e os transtornos de ansiedade. Segundo o médico do departamento de psiquiatria da Unifesp Adriano Resende Lima, aproximadamente 10% das mulheres e 6% dos homens vão ter um episódio depressivo ao longo da vida.

"Hoje a depressão é o segundo maior problema de saúde pública no mundo, de acordo com dados da OMS [Organização Mundial da Saúde]. É importante a população saber que transtornos depressivos e ansiosos são comuns e causam grande impacto", explica o psiquiatra.

Segundo ele, é preciso diferenciar sofrimentos emocionais comuns de um transtorno depressivo. "Não é qualquer tristeza que é depressão. No caso da doença, há uma tristeza profunda, o indivíduo tem um grande grau de sofrimento, desânimo acentuado e há a perda da vontade e da capacidade de realizar tarefas. Nesses casos, a família geralmente fica mobilizada e o indivíduo fica inativo, improdutivo."

Os transtornos ansiosos são: pânico, com incidência de 3,5% na população; e o transtorno de ansiedade generalizada, com 3,4%. A esquizofrenia é uma doença considerada rara, que afeta 1% da população.

Há duas linhas complementares de tratamento para os transtornos mentais comuns: o farmacológico, com remédios, e o psicoterapeutico, com diferentes tipos de terapia. Para a depressão e ansiedade geralmente são ministrados antidepressivos, que variam de acordo com a natureza do caso.


Caps

A reforma do sistema psiquiátrico brasileiro criou os Caps e tenta ainda minimizar as internações psiquiátricas. A ideia é que a hospitalização seja realizada apenas em casos graves, ao contrário do que ocorria antes, quando os manicômios eram uma das poucas opções para quem sofria de doenças mentais. Nos últimos quatro anos, 6.832 leitos de hospitais psiquiátricos foram eliminados. Em 2010 ainda havia 32.735 desses leitos ativos.

Hoje existem em todo Brasil 1.620 Caps, que oferecem tratamento multidisciplinar com psiquiatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, clínicos gerais e terapeutas ocupacionais. Para casos de dependência química e de álcool e atendimento infantil há Caps especializados.

A Região Nordeste é a que tem mais Caps, com 597 unidades para 51,8 milhões de habitantes, seguida pelo Sudeste, com 538 Centros para 80,3 milhões de pessoas. O Norte tem o pior número, com apenas 87 unidades para 15,8 milhões. Ao todo há um Caps para cada 151,5 mil brasileiros.   Fonte: G1

sábado, 23 de abril de 2011

Quem sabe um dia

Quem sabe um dia
Quem sabe um dia

Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Mário Quintana

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Armas apreendidas no RS

A CNJ publicou relatório que registra mais de 755 mil apreensões e tem o Rio como 1º do ranking. A menos de um mês do início da Campanha Nacional do Desarmamento, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou, nesta segunda-feira, os dados atualizados sobre apreensão de armamentos no Brasil. Na apuração do CNJ, o Rio Grande do Sul é o quarto Estado em apreensões de armas e acessórios por parte dos Tribunais de Justiça. Ao todo, foram recolhidos 755.256 itens.
O Estado que lidera as apreensões é o Rio de Janeiro, com mais de 552 mil objetos recolhidos, mais de dois terços do total nacional. A seguir estão São Paulo (51.654), Minas Gerais (42.423) e o RS (19.566). Piauí (326), Roraima (396) e Maranhão (622) tiveram os menores números de armas recolhidas pela Justiça.      Fonte: Correio do Povo

domingo, 17 de abril de 2011

Ricardo Neis - Em Liberdade

“O senhor sente algum remorso?”, pergunta o repórter a Ricardo Neis. “Claro que eu pensei muito nisso. Claro que isso que você está colocando, eu me pergunto muito: ‘Será que eu avaliei certo aquele momento?’. Eu realmente penso isso”, disse o motorista.

E o cidadão ainda tem dúvida se atitude dele foi correta ou não. Mas fala sério Sr. Neis. Se fosse outro estaria mofando na cadeia até agora. Quer se fazer de vítima a criança!!!

Propaganda pra quem tem mais de 30!!!

Sensacional!!! Umas daquelas propagandas que nos fazem sentir o peso da idade!!! Interessante o quanto as coisas mudam de anos em anos. Talvez daqui algum tempo, o próprio mundo dos blogs se torne obsoleto!!!

sábado, 16 de abril de 2011

Parece mesmo ser Bullying

Diante dos vários vídeos deixados por Wellington, parece ser verdadeiro o fato do jovem ter sofrido bullying na escola, diferente do que eu pensava antes. Mas olhem o(s) vídeo(s) e digam se foi apenas isso. Claro que não!!! Soma-se a isso, traços psicóticos acentuados, basta ler a carta deixada por ele.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Desarmamento - A Favor ou Contra?

Essa questão está em pauta ultimamente, a do desarmamento da população. Posiciono-me desde já, a favor!!! Foi-se o tempo em que arma de fogo trazia segurança para dentro de casa. Engano! O medo que as pessoas têm de perderem seus bens adquiridos com o suor diário do labor, bem como a (falsa) sensação de segurança que trarão a sua família, faz com que elas recorram às armas.

Mas até que ponto uma arma é garantia de segurança realmente? Confesso, em tempos mais rebeldes, que era contra o desarmamento, justo por pensar como a maioria pensa hoje: Desarmar o cidadão para armar o ladrão. O que ninguém pensa é que, sua própria arma pode tornar-se uma aliada do bandido ao invés de ajudá-lo. Discorrerei sobre alguns argumentos que me fazem ser a favor do desarmamento:

1) Por uma arma pra dentro de casa traz risco eminente à família; risco de que, em um eventual ato criminoso, o próprio bandido a use contra você;

2) Inúmeros são os casos em que membros da família, geralmente crianças, perdem suas vidas em acidentes com armas de fogo;

3) Creio que nem 10% de quem tem arma em casa tenha um suporte emocional adequado, ou seja, capacidade de lidar em momentos críticos, onde se sobressaem as emoções mais fortes. Muitas mortes ocorrem depois de brigas corriqueiras e banais.

4) Você pode acabar preso; seja pelo fato da arma não estar legalizada, seja pelo mau uso que você pode fizer dela. O ditado diz: a ocasião faz o ladrão!!! Isso vale também para quem faz uso de armas.

5) O péssimo exemplo que você pode dar para seus filhos; motivo óbvio e dispensável de maiores comentários;

As pessoas usam como argumentação desfavorável ao desarmamento a de que, as armas recolhidas dos cidadãos de bem, acabam parando nas mãos de bandidos e sendo usadas contra eles próprios. O pior é que isso muitas vezes acontece de fato. Há muita gente má intencionada dentro de quartéis militares, comandos policiais, etc. Mas aí entramos em uma outra esfera, uma outra conversa. E quanto a isso, infelizmente, nada podemos fazer a não ser protestar.

No mais, NÃO estamos seguros nas ruas e NÃO estamos seguros dentro de casa; se você puxa uma arma contra um assaltante, é bem provável que ele, imediatamente, atire contra você sem pestanejar. E depois ainda pode ser a vez de sua família, pois eles não vão querer deixar testemunhas. Vale o risco???

Uma coisa é certa: ou você pode entregar sua arma e dar (mais) um voto de confiança na segurança pública, mantendo a consciência limpa de que fez sua parte; ou pode continuar com uma arma em casa e colocar você e sua família em perigo.

A decisão é sua!!! As conseqüências também podem ser!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Gases que Curam!

Em 1665 a peste negra, que já assolava a Europa há séculos, chega à Londres de forma devastadora. A doença, como atualmente se sabe, era transmitida aos humanos por pulgas de determinadas espécies de rato mas, na época, a peste era um mistério absoluto para os médicos.
O desespero somado aos parcos conhecimentos da medicina do século XVII, levaram os médicos a chegar a brilhante conclusão de que era preciso aplicar o método do fogo contra fogo.
A recomendação era armazenar flatulências num pote para que, assim que a peste negra chegasse à vizinhança, fossem inalados para combater a doença.
O raciocínio era simples: Como os médicos não tinham a menor ideia do que estavam fazendo (1665, lembram?), eles imaginavam que a doença era causada por “vapores suspensos no ar” então, a lógica (deles) dizia que somente um outro vapor sujo e odorento, como um flato, poderia afastar os maus vapores trazidos pela doença.
Tempos difíceis aqueles...                                                                    Fonte:obocaberta.org

"Imaginem se os médicos suspeitassem que a infecção fosse através das fezez dos animais"

Tenho Medo!!!

Tenho medo de acordar amanhã e perceber que estou velho;
De não ter feito um filho, não ter abraçado quem amava;
Tenho medo que meu nome seja esquecido;
Que de alguma forma minha vida não tenha sentido;
Medo de estar só e de estar rodeado;
Medo que não haja ninguém ao meu lado;
Medo da morte;
Medo da vida;
Medo do corte e não da ferida;
Medo do escuro;
Medo da luz;
Medo da foice, e quem a conduz;
Tenho medo ...
de perder a vida toda...
tendo medo!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bullying - O Mal da Vez

        A moda agora é colocar a culpa dos desvios de personalidade no Bullying. Quem em idade escolar já não foi ofendido, discriminado por sua cor, religião, peso, fator econômico, dentre tantos outro? Isso é uma prática constante na escola. Há que se ter mais critério quando falamos nesse assunto. Mas vem cá, você sabe o que significa Bullying? Vejamos:

       Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

       O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

''O autor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar''

Segundo familiares, Wellington Menezes de Oliveira, o assassino do Realengo, era introspectivo e calmo, diferente dos traços descritos no parágrafo anterior. É preciso parar com essa mania de querer taxar as pessoas, enquadrar, classificar. Parece que, nesse caso, Bullying talvez não seja o "diagnóstico" correto.

A Dor de Quem Fica!!!

Inexplicável claro, a dor de inúmeras famílias que perderam seus jovens na tragédia acontecida na Escola Municipal Tasso Vieira, em Realengo, mas muitos outros jovens travarão, a partir de agora, uma batalha injusta e dolorosa contra o trauma gerado por tal evento. E não só alunos. Pais, professores e toda comunidade escolar vêem-se acuados e indefesos.
A imagem gravada na memória de cada um que presenciou a chacina permanecerá por muito tempo circulando, ora latente, ora manifesta, em seu pensamento, revivendo dia após dia a repetição dos fatos. Imaginem a dor que isso causa, imaginem o quanto será exigido de suporte emocional para esses jovens. Haverá sim, não há dúvidas, alguns que serão seriamente afetados, talvez de forma irreversível, e é aí que se cobram atitudes mais imediatas. Um grande número de profissionais terá de ser envolvido, uma boa oportunidade para o meio acadêmico intervir, quem sabe!
Além da dor causada pelas mortes, pelos traumas e pelo longo tempo de reestruturação mental que isso levará, outra coisa deixa, ou deveria deixar a população de cabelos em pé. É o fato de que tal evento sim foi isolado, mas não, não existem meios eficazes para evitar tais acontecimentos. E isso perturba e preocupa!
Importante seria, se a família com pessoas portadoras de enfermidades mentais se conscientizassem no sentido de procurar assistência, e, nos casos mais severos, mesmo sem a autorização do mesmo.
É hora de parar de jogar a culpa de tudo no Bullying e começar a tratar os seus, para que fatos como esse não tornem a acontecer.