sábado, 28 de março de 2009

Pseudo-Quem?

Nos últimos tempos em Santiago, tenho percebido um fato que me chama a atenção e ao mesmo tempo me deixa muito desgostoso, o fato de pessoas que trabalham diretamente com o público e acabam fazendo uso de pseudônimos para, quem sabe, se “isentarem” de retaliações futuras. Convenhamos, é bem mais fácil adotarmos um nome qualquer e falarmos da vida alheia a esmo do que termos que arcar com as conseqüências que isso nos traria. Pois bem, li a seguinte frase ainda ontem: “Nós da imprensa somos livres para falar à vontade”... Tudo bem, a imprensa tem o direito de falar, divulgar os fatos, mas não tudo e nem de todos, pois ela própria sabe que poderá ter que responder por isso. Minha vida enquanto particular, perdoem a redundância, diz respeito a mim e mais ninguém. Enquanto pública, tenho o direito de abrir o bico, por assim dizer, quando julgar que estou sendo atacado injustamente. Digo isso não por mim, mas pelo que percebo ao ler certas coisas, atacando certas pessoas que, no máximo, conseguem um direito de reposta escrito, na página do Senhor Caricatura ao alto. E isso é triste!
Quando estamos escondidos, temos a falsa sensação de estarmos seguros, que podemos falar e fazer o que bem entendemos. É mais fácil, sabe! Pobre ilusão!
O carnaval foi embora, mas ainda assim temos que conviver o ano inteiro com “mascarados” supostamente detentores do saber, que devem “rolar” (em) de rir em casa do estardalhaço que causam. Casos de inveja me veem a mente, mas quem sou eu para apontar isso ou aquilo. Uma coisa é certa: No cantinho superior à direita, encontrará meu nome e minha foto, e, se quiser, podes falar, perguntar, questionar ou concordar como que digo, pois é assim que deve ser, cara a cara, far play, ok?
Mostrar a cara é difícil hein? O nome então, literalmente, nem se fala.
Tá bom Senhor coragem, sem nome, só a caricatura ao alto.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Sol & Lua

Ouvi, a lua chamando
O sol que brilhando
Estava por vir
O sol, que de amor queimava
Impaciente esperava
A lua surgir
Os dois, que de amores morriam
Jamais conseguiram
Um dia se unir
O sol, por medo da noite
A lua, por medo da dor
O sol, por medo que o fogo
Na lua, queimasse o amor

sábado, 21 de março de 2009

Igualdade Social

Hoje, dia 21 de março, comemora-se o Dia Mundial da Síndrome de Down. Essa data foi escolhida pela Associação Internacional da Síndrome de Down justamente para fazer alusão à anomalia no cromossomo 21. A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Um dos programas que tem se mostrado eficaz é a equoterapia. Essa técnica utiliza o cavalo como um meio de reabilitação da pessoa com deficiência. Além do estímulo motor que o cavalo produz, a relação de amizade e a aceitação do animal em relação ao portador da síndrome de Down são essenciais para o desenvolvimento neuropsicomotor. É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
A única limitação é o preconceito, muitas vezes da própria família. Mas, aos poucos, a síndrome de Down é mais compreendida. A mídia e Instituições que trabalham diretamente com os portadores da anomalia têm papel fundamental nessa luta. Elas mostram a capacidade que esses seres humanos têm e o quanto a inclusão é importante.
Muitos portadores dessa anomalia já estão incluídos socialmente, trabalhando, estudando, casando, escrevendo livros, etc., mas o preconceito da sociedade ainda é muito atuante. Em pleno século XXI, no qual era esperado grandes avanços nas mais diferentes áreas, a questão do preconceito têm-se mostrado inflexível. É muito fácil (e comum) pessoas que veem casos de portadores de Down na TV e dizem de boca cheia: Não tenho preconceito. Mas basta que um familiar ou amigo tenha uma criança com essa anomalia que as coisas mudam de figura. Que diabos é isso? O preconceito torna-se relativo.
Acho que mães que concebem uma criança tão especial como essas são, contrariando o que dizem por aí, iluminadas, pois delas será exigido um amor diferenciado (em tempo, todas as formas de amor são diferenciadas, até mesmo o conceito da palavra ou sentimento chamado amor), o que por muitos é considerado fardo, para essas mães, como já comprovado em pesquisas, torna-se a razão de sua existência, e os laços de amor estabelecidos nessa relação perpetuam-se de forma mais intensa que em casos familiares tidos como “normal”.
Enfim, celebremos a Igualdade.
Exerçamos a Inclusão Social.
E sejamos felizes!!!
Do jeito que der.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Apatia!

Hoje acordei cedo, já passavam das 06h00hs da manhã
Mais um longo dia estaria por vir
Sentia o corpo pesado como pedra
E a carne sem vida como uma múmia do antigo Egito
Mas nada de anormal...
A água que molha meu rosto parece cheirar mal
E o espelho reflete uma caricatura senil, feia!
Visto a velha calça jeans surrada,
mesmo sabendo que ela não verá o sol, novamente...
Mas insisto...
Cada volta da chave traz consigo imagens turvas,
E faz com que cada pelo de meu corpo se arrepie.
Nossa... Já consigo ver a rua, o sol, a luz...
Nunca antes havia chegado tão longe,
nem tão perto, que medo!!!
E hesito. Parte de mim quer enfrentar a vida.
Feliz ou infelizmente a parte mais fraca.
E nesse momento uma certeza me invade:
_Aqui dentro estou a salvo!
E meus dias vão passando como a vida lá fora;
Não tão rápido, mas cruel tanto quanto.
E quando a noite cai, caio junto em desespero;
Por mais um dia que se passa sem que eu passe por ele.
Impotente? Indefeso? Não!!! Não???
Latente como um vulcão! Isso sim.
E acabo num copo de vinho, derrotado;
Só assim consigo dormir e enfrentar o amanhã.
Mas por hoje estive a salvo;
Mas do que??? De quem???
Do mundo... Do mal... De mim??? Será???
Será??? Que dia cansativo!
Preciso de mais vinho...

Birra!

Se critico, me criticam.
Se me criticam, eu grito!
Se grito é porque na crítica;
Devolvo e não faço bico.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mundo Estranho

Pois eis que me lanço em um mundo até então desconhecido, estranho e amedrontador, por muitos odiado e por tantos outros amado, o fascinante mundo das palavras. E se por ventura não me encontrar nesse mundo, não será por falta empenho, muito menos coragem, quem sabe talvez, pelo fato de não dizer a palavra certa na hora certa, visto que muitas vezes o mais importante é quando se diz, e não o que se diz. Música, Psicologia, Esportes, Economia, Política, etc., enfim, de tudo sei um pouco, até mesmo de ser louco, mas o que ainda continuo buscando, é o contínuo e ininterrupto processo de aprendizado da vida, do qual sempre poderei dizer que ainda sou leigo. Por meio deste, busco me expressar, seja com críticas, autocríticas, poemas, letras, rabiscos, músicas, opiniões, discussões, amizades. E sigo em frente, sempre.
Plágios a parte: “Posso não concordar com o que dizes, mas morrerei defendendo o direito de te expressares”.