Ah... Que saudade do campo
O aroma de um amanhecer primaveril
Saudades do canto da noite
Do cheiro do mato verde
Dos pássaros que voavam livres
E desconheciam a maldade dos homens
Hoje o mato virou concreto
O fogão de lenha que aquece a casa
Agora tornou-se elétrico
O ar puro já não é mais tão puro
O cantar lindo dos pássaros
Se restringe agora a muros
E o som campeiro da viola
Que ressoava na noite escura
Transformou-se em barulheira
E a melodia não é mais pura
Ah... Que saudade do campo
Do café de minha vó
Do tempo antigo que ficara
No passado e virou pó.
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