A comunicação não verbal tem sua importância apoiada nas funções que exerce em relação à mensagens que desejamos transmitir:
a) repetição e ênfase da mensagem verbal
b) contradição do que foi verbalizado;
c) complementação;
d) substituição;
e) regulação do fluxo verbal;
f) sinalização das relações de poder no espaço físico.
Para repetir uma mensagem, utiliza-se um gesto ilustrador afirmativo (polegar para cima), por exemplo, logo em seguida da mensagem verbal. Para enfatizá-la, basta apresentar esse mesmo gesto simultaneamente àquilo que a se dizer.
Um exemplo clássico de contradição da mensagem verbal consiste em afirmar o apreço por determinada pessoa ou causa, mas demonstrar expressões faciais de desprezo ou raiva enquanto fala. Outro caso muito comum é dizer que “não está nervoso”, entretanto fazê-lo com uma entonação enfática, elevar o volume da voz e gesticular.
Gestos e expressões faciais podem substituir a verbalização quando “nossa cara diz tudo”. Uma pessoa que chega em casa com uma expressão abatida pode comunicar que teve “um dia e tanto”, sem dizer uma palavra.
A regulação do que estamos dizendo se dá pela sinalização dos momentos pelos gestos. Acenar para uma pessoa esperar para falar é um exemplo, assim como utilizar o silencio como promotor da narrativa de alguém.
Além disso, a comunicação não verbal se estende para outras fronteiras significativamente importante no contexto do trabalho. Trata-se de como as relações de poder se manifestam nos ambientes, na forma como organizamos nossa mobília e em como nos dispomos nesse s espaços.
Um exemplo muito comum, consiste na posição que ocupamos à mesa de reuniões. Há uma hierarquia de lugares a serem ocupados e todos sabem disso.
É necessário, portanto, estarmos alertas para esse mundo invisível dos significados de nossos gestos e movimentos para facilitarmos nossas interlocuções.
Referência
Knapp. M.L. (1999). Nonverbal communication in human interaction. Neu York: Holt, Rinehart & Winston.
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