O instituto Interpieces, da Inglaterra, ouviu mil pessoas entre 18 e 65 anos e constatou que a internet vicia tanto quanto o álcool e o cigarro. A notícia foi publicada no jornal Estadão desta quinta-feira (28).
Segundo informações da pesquisa, 53% das pessoas ficam entristecidas quando estão longe do computador e um dos entrevistados chegou a dizer que preferia "ter minha mão cortada" a ficar longe da internet. 40% dos entrevistados relataram solidão quando não estão conectados e 23% disseram que seria positivo conseguir abandonar o vício.
Apesar de pouco estudada e ainda não classificada pelos manuais e livros de referência da psiquiatria mundial, a questão é tida como um transtorno que vai acometer cada vez mais pessoas neste século. O que diferencia um indivíduo dependente do não dependente é que este entra na internet, realiza a atividade e sai. O dependente cria um mundo virtual para ter experiências de vida. Alguns fatores são predisponentes ao uso abusivo da internet. Desconforto emocional, depressão, problemas nas relações interpessoais, bipolaridade, autoestima e confiança rebaixadas, timidez, falta de proatividade.
E-mails, salas de bate-papo, jogos on-line, compras, sites com conteúdo específico (erotismo, relacionamentos, bolsas de valores, busca de informações etc.) são recursos que podem viciar se o autocontrole não for posto em prática. Segundo a Internet World Stats, organização que monitora estatísticas da rede, o mundo tem 1,7 bilhão de conectados. O Brasil, com 45 milhões, e aplicada essa conta, pode ter cerca de 4 milhões de dependentes.
É meus queridos... é a cyberdependência... doença moderna e tão perigosa quanto outras por aí...
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