terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sexo: como falar com seu filho




Talvez por vergonha ou pela educação que receberam, muitos pais não sabem lidar com algumas perguntas dos filhos referentes a sexo.

Quando a criança pergunta sobre o assunto e você oferece a ela a resposta verdadeira, está educando-a de maneira correta. Porém, muitas vezes os pais não sabem lidar com algumas perguntas dos filhos referentes a sexo, estudos indicam que talvez por vergonha ou pela educação que receberam, eles não respondem corretamente. Grande parte dos pais, podem não ter tido esclarecimentos sobre o tema em sua adolescência, assim acabam deixando por conta da escola a educação sexual do filho. Entretanto, é no ambiente familiar que a criança pode obter a maior parte da educação. Isso acontece quando os pais oferecem espaço para que as questões sejam colocadas e as respondem com simplicidade, de maneira que a criança compreenda, considerando seu nível de maturidade, bem como suas necessidades emocionais.

Segue abaixo algumas dicas para você superar a timidez e conversar sobre sexo com seu filho:

• Observe sua atitude. Se você diz ao seu filho que sexo é natural e suas reações denotam o oposto, ele as percebem sob forma de informação. Essas reações podem ser: o tom de voz, a segurança nas informações, se está à vontade ou não;

• Não existe uma idade “certa” para ter esse diálogo com seu filho. Ele mesmo dará indícios de que está pronto para falar sobre o tema, ao fazer a primeira pergunta;

• Não estimule a criança a fazer perguntas sobre sexo. Deixe-a à vontade;

• Não ofereça respostas insuficientes, pois a criança continuará perguntando ou procurará obter as respostas em outros ambientes, talvez não muito confiáveis. Nunca minta para o seu filho, posteriormente isso pode fazer com que ele não queira mais falar sobre sexo no contexto familiar.


A educação é igual para todos?

Em se tratando da educação que os pais dispensam aos filhos, uma das questões que mais os afligem é saber como lidar com os pequenos, que tem personalidades e qualidades bem distintas.

Querer criá-los de forma semelhante pode ser um equívoco. É necessário que a atitude seja coerente com o jeito de cada um. Segundo especialistas, uma ideia equivocada que os pais têm a esse respeito é a seguinte: acreditar que devem proporcionar uma educação igual aos filhos, para não correr o risco de praticarem injustiças.

Os princípios da criação, sim, é que precisam ser os mesmos. Mas, por exemplo, se um dos filhos é organizado e outro não, a maneira de tratar cada um deles deve ser diferente, respeitando a individualidade de cada um. Por Patrícia Lopes-Equipe Brasil Escola

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